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Enjin lança fundo de US$ 100 milhões para impulsionar seu metaverso focado em NFT
Metaverso é o assunto do momento, com diversas empresas traçando estratégias para entrar nesse novo mercado futurista.
E na criptoesfera isso não é diferente. A Enjin, por exemplo, empresa focada em jogos baseados em blockchain interconectados, acabou de anunciar um fundo de US$ 100 milhões para financiar o seu próprio metaverso.
De acordo com o anúncio feito nesta quinta-feira (4), o fundo batizado de Fundo Efinity Metaverse será usado para apoiar desenvolvedores de jogos e tokens não fungíveis (NFT) no ecossistema Enjin.
Metaverso: novo hype
Enjin lançou em março seu ecossistema Efinit, uma blockchain para NFTs na rede Polkadot. Na época, a empresa arrecadou US$ 18,9 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela exchange de criptomoedas Crypto.com.
Agora, seu novo alvo é o metaverso. No documento que detalha os planos para o fundo, a Enjin disse que a mudança foi um esforço consciente para apoiar um metaverso livre e aberto:
"Na Enjin, acreditamos que o Metaverso deve ser descentralizado", disse a empresa. "Agora é hora de transformarmos isso em uma peça oficial, pública e consciente de nossa estratégia de crescimento e apoiar um Metaverso livre, aberto e descentralizado. Hoje, temos o orgulho de anunciar o Fundo Efinity Metaverse de US$ 100 milhões."
Na prática, o fundo será usado para estabelecer as bases para a integração de diferentes projetos e mercados dentro da Efinity e ecossistemas mais amplos de Enjin.
Além disso, o fundo será usado para apoiar projetos metaversos colaborativos com foco na compatibilidade entre cadeias.
Ao mesmo tempo, projetos de NFTs colaborativos em Efinity e Polkadot também serão apoiados pelo fundo.
ENJ, assim como vários outros tokens relacionados a NFT, registrou ganhos de preço significativos em 2021. No acumulado do ano, o criptoativo valorizou 2.100%, de acordo com dados do CoinGecko.
Metaverso movimenta Facebook, Microsoft e Nike
O anúncio da Enjin chega em um momento em que grandes empresas estão fazendo planejamentos em torno deste universo virtual.
O Facebook, por exemplo, já anunciou o desenvolvimento de seu metaverso e trocou de nome para "Meta".
A Microsoft também anunciou novos recursos voltados para o metaverso. A empresa vai permitir que reuniões virtuais através do Teams aconteçam utilizando avatares 3D. Para isso, vai criar um universo de bonecos digitais que podem interagir entre si.
A Nike também já está se movimentando e enviou documentos ao setor de registro de patentes dos Estados Unidos. Seu objetivo é registrar seus produtos como "bens virtuais".
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